Pesquisar este blog

sábado, 17 de novembro de 2012

Eterna - Guerra Civil - Parte VI

A guerra continuava, em Cidade do Ouro as forças dos Guardiões pouco conseguiram penetrar na cidade, o que também acontecia em Cidade da Paz, lá o sangue dos soldados manchavam as estruturas revestidas de gesso, Cesário estava lá, tentando porém estava uma verdadeira chacina aquelas batalhas pela cidade.
Apesar de tudo, Miguel que comandava o ataque em Cidade do Inverno havia tido uma grande inspiração para continuar, mas havia muito para conseguirem tomar a cidade. Eles já estavam na primeira parte da cidade, mas os confrontos diários faziam com que os ânimos se acabassem, e os soldados já eram muitos civis (não a maioria, mas no minimo 1/10 dos soldados), que nem queriam estar lutando.
Um dia, um carro de guerra chega em Cidade do Inverno, nele estava Vitória, que havia saído de Cidade do Ouro disfarçada para que ninguém contasse ao seu pai, chegando ela foi recebida por Miguel:
- Oque você faz aqui?
- Não nem dizer oi não?
- Por favor não diga que veio lutar na guerra porque não aguentou ver pessoas se sacrificando e você sem fazer nada! 
- Bem... é quase isso, mas também preciso te contar uma coisa muito importante, uma noticia que no minimo é ruim!
-   Para ouvir noticias ruins basta eu conversar com qualquer um nessa maldita guerra!
- Essa acho que é importante!
- Então fala logo.
- Os Guardiões desistiram de Cidade do Inverno, eles não vão insistir na luta aqui, dizem que não compensa, a Cidade do Inverno nunca foi tão importante assim! Porém as forças de Filipe não sabem disso, então vão continuar investindo aqui, e os Guardiões vão deixar vocês aqui até todos morrerem, então as forças de Filipe vão acabar morrendo também só que de frio!
- É um bom plano, talvez dê certo!
- Como? É isso que você tem a dizer?
- Olha, eu nem sei o que dizer, só sei que não vou abandonar a Cidade do Inverno, não importa se eles desistiram, eu não desistirei!
- Mas você vai acabar morrendo aqui, tem que deixar esse lugar!
- Não posso, você mesma disse que os "rebeldes" não desistiram dessa cidade, então vão continuar tetando tomá-la, e eu estarei aqui, protegendo o povo desse lugar, (mesmo que na verdade os rebeldes não fazem mau a eles - Ironizou).
- Não vai adiantar, se fugir será melhor!
- Se fugirmos eles verão fraqueza em nós, e os soldados irão se desmotivar, isso é mais psicológico do que heroísmos!
- Eu acho que você deveria ir embora, mas se quiser ficar, terá meu apoio, mas não o dos Guardiões!
- Os Guardiões também não sabem o verdadeiro sentido dessa guerra, estão tão errados quanto o Filipe e seus ministros, mas eu não não luto pelos Guardiões, luto por Eterna, luto por algo maior!
- Bem, espero que compense! Você vai ter algum apoio de suprimentos pra mas uma semana, espero que saiba o que fazer!
- Sei, devo prosseguir e resistir aqui, pra que outros tenham coragem e prossigam e não desistam em outras cidades! Mas e você; vai ficar ou vai voltar?
- Ficar, eu vim pra cá meio que sem ninguém saber, e não quero ver mais ficar em Cidade do Ouro!
- Tudo bem, temos uma longa jornada ainda, e preciso falar com meus comandantes para planejar a continuação dessa guerra, o mais importante é que agora que eu sei o que está acontecendo posso me prevenir! 
Então Miguel se reuniu com os comandante para discutir os recursos que ainda sobraram, e como conseguiriam se manter com poucos recursos e a resposta que encontrara seria plantar ou achar alguma plantação, caçar, ou seja, ajuntar o máximo de recursos possíveis para alimentação, seria primitivo, mas necessário! Então após a ultima semana de ajuda, eles reuniram um grupo de caça, pesca e de plantação (mesmo que o de plantação não fosse o mais eficiente pelo tempo e pelo gelo, elas deram um jeito de arrumar sementes que eram rápidos para se colher). Assim eles fizeram para continuar a guerra, porém só Miguel sabia o quanto essa guerra valia, a vida na Terra e a sua segurança dependiam daquela guerra!

Nenhum comentário:

Postar um comentário