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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Eterna - Guerra Civil -Parte XVIII

Peste do Gesso- Parte 4 


A cura para a peste do gesso estava quase pronta, e David havia conseguido o que Miguel queria!
- David, conseguiu o que eu queria?
- Sim, você vai se surpreender Senhor!
- Não David, não vou, infelizmente já estou pronto para o que você conseguiu!
- Bem então leia os relatórios!
Miguel leu, e não esboçou surpresa, e sim desapontamento!
- Então quer dizer que é isso que é feito aqui, nós morremos no gelo e ele cria uma doença que nem seus criadores conseguiram curar, bacteriologistas eternos criaram isso, e Cesário vai ter que me explicar o que está havendo nessa lugar!!! Chame ele aqui, diga que precisamos conversar o mais rápido possível!
Então Miguel espera por Cesário no laboratório, onde ele terminou  a vacina.
- Me chamou Miguel? Já está mais calmo?
- Terminei a vacina!
- Ótimo, aliás, perfeito, isso vai animar os soldados!
- Você tem ideia do que fez?
- Mas o que eu fiz?
- Você, você mandou criar uma doença em laboratório, e espalhou ela para os soldados de Filipe! Você é louco, não sabia o que podia acontecer?
- Você não intende, é só um garoto, isso aqui é bem mais complexo do que você pensa!
- Não, é mais complexo do que você pensa, acha que fazendo isso a doença iria matar só os soldados rebeldes? Isso aqui é muito perigoso! O que você pensou quando fez isso? Pensou como um eterno o um animal?
- Pensei como um líder, meus cientistas disseram que poderiam fazer uma cura para nosso exercito, mas no final as coisas acabaram saindo do controle!
- Saíram do controle? Isso que você tem a me dizer?
- Olha, acorda, olha para os lados, estamos em uma guerra! Isso não se aprende em uma escola, isso não é uma brincadeira, isso é real!
- Isso não justifica, até nas guerra temos que ter ética e honra!
- Não se trata disso, olhe para mim, acha que gosto disso? Não, não gosto, mas vivi o suficiente para aceitar e intender isso! Miguel, acho que o problema é que não fui transparente com você, você é um líder e merece saber, o que eu estou fazendo é para o bem de todos, lembra do sinal de Safira*? Aquele que fez essa guerra depender de homens e armas e não de nossas mais avançadas armas? Estamos tentando criar armas que não sejam paradas com aquele sinal, se você quiser Miguel, eu te mostro tudo o que estamos fazendo, estamos tentando inovar, melhorar, dar o nosso melhor, não é isso que devemos fazer?
- Não precisa me mostrar, mas só me prometa que não vai fazer mais loucuras como essa?
- Eu prometo! Apenas confie em mim Miguel, nós somos aliados, não somos inimigos!
- Olha, o que eu precisa eu disse, agora precisamos marcar um encontro para entregar a vacina aos rebeldes!
- Como?
- Se eles não tomarem a vacina a doença vai continuar, não basta que a vacina seja dada apenas do nosso lado, se eles continuarem doentes a doença pode ter mutações que acabariam tornando essa vacina inútil e depois não haveria vacina capaz de destruir essa doença!
- Não Miguel, você não pode fazer isso, eu proíbo você de entregar isso aos rebeldes!
- Bem, tente me impedir então!
Então Miguel saiu do laboratório, a vacina foi distribuída aos resistentes e Miguel sabia que Cesário não deixaria ele dar aos rebeldes, então  Miguel marcou um encontro com o líder dos rebeldes em Cidade da Paz em um monte que ficava no lado da cidade,  lá eles conversaram!
- Por que esta me ajudando?
- Senão acabarmos com a doença ela não poderá ser controlado com vacina e poderá matar todos os eternos, então é o melhor que eu posso fazer, e mesmo assim, não posso ver seus homens morrerem por uma doença feita pelas nossas mãos!
- Então foram vocês! Isso mostra como estão desesperados!
- Não isso mostra como Cesário está desesperado, não nós! 
- Mas o que você quer em troca?
- Bem, só te peço uma coisa em troca!
Então depois de conversarem Miguel resolve que é hora de voltar para Cidade do Inverno e o faz escondido na noite, sem Cesário saber!

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