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sábado, 22 de junho de 2013

Eterna - Guerra Civil - Capitulo XXXI

Espada Eterna - Parte 4


Os grandes Tigres Brancos, soldados de elite do exército eterno que defendiam os assim chamados resistentes, estavam em uma floresta, já fazia alguns dias da operação que começaram para encontrar uma espada, sim uma espada que era a chave para usar com força total as melhores tecnologias que Eterna possuía. Imaginem uma raça mais avançada, o que eles não tinham a disposição? E o lado que pudesse usar a tecnologia, até então impossibilitada por uma coisa chamada Sinal de Escarlate, um tipo de sinal que paralisava toda maquina de guerra eterna, quer tanque, quer naves(o que surpreende que não ter sido usado na fuga dos resistentes na hora que os rebeldes tomaram o poder), o lado que tivesse tal poder de usar tudo que estava a disposição venceria, não importa se eram mil contra milhão, a tecnologia destruiria o inimigo certamente!
Não eram só os Tigres que estavam a procura da espada, um grupo de rebeldes também procuravam. Os Tigres continuaram seguindo rumo ao centro da floresta, até o templo onde estava a espada, mas chegando ao ponto onde acreditavam ser o centro encontraram um piramide de sete lados, heptágono, com no máximo um metro e setenta de altura, e com dois lados mais esticados, como se fosse uma ponta.

Eles fizeram testes, Miguel que era o líder deles pediu para ver se era oco ou não:
- É maciça Miguel - respondeu David.
- Estranho, não acho que esse seja o templo que guarda a espada, não é possível, o que está escrito no relatório da localização do templo?
- "A entrada do templo é localizada no meio da floresta" está escrito isso apenas - disse Lucas.
- Limpem a face dessa piramide, tirem as plantas acho que está escrito algo aqui. - pediu Miguel.
Eles limparam a face e viram que havia uma charada em uma das faces da piramide que dizia:
"No meio do mundo
as águas afundam
para o abismo sem fim.
 Onde era triste agora é terra
e essa é seu interior 
que corre para a 
PAZ NA GUERRA".
- O que será que isso quer dizer? - Perguntou Miguel.
- Pra mim nada, é só um monte de frases sem sentido para confundir a gente! - Respondeu Junn.
- Tem que ter sentido, vamos começar pelo principio. - sugeriu David.
- "No meio do mundo", só pode ser no meio da floresta, mas aqui é o meio! - disse Wilson.
- "as águas afundam", deve haver um rio aqui, vimos um barulho de rio quando andávamos, talvez sejam essas águas! - Completou Hulfral.
- A floresta nem sempre teve esse tamanho, talvez seu centro fosse outro, talvez o rio. Mas como saber a direção?.... Espera, essas duas faces, parecem uma seta, talvez apontem para o meio, vamos seguir e talvez encontremos o rio! - disse Miguel
Eles seguiram a direção da seta e encontraram uma especie de lago onde se encontrava vários rios que vinham da floresta, era um lago aparentemente pequeno, como tanta água ia parar ali? Então repararam que havia um buraco no meio do lago e toda água descia nele.
- "as águas afundam para o abismo sem fim", acho que já entendemos essa parte, mas e o resto? - comentou David.
- "Onde era triste agora é terra", acho que tristeza está se referindo a lagrimas, ou água, que desce para o buraco e lá deve ter terra seca! - Disse Miguel - Quem está afim de arriscar? - completou.
- Eu vou, a água é rasa e não tem muita corrente, o buraco é grande a água passa sossegada nele, então pra que ter medo? - Disse David.
- Vamos todos. - ordenou Miguel.
Era arriscado, mas eles foram, colocaram cordas na beirada e desceram embaixo, onde realmente havia terra seca, mas vários caminhos, como um labirinto.
- E agora? " e essa é seu interior, que corre para a Paz na Guerra"? - comentou Lucas.
- Temos vários caminhos, onde alguns deles deve levar a "Paz na Guerra" que faz referencia ao que está escrito na espada "Paz em Meio a Guerra". Mas como vamos saber o caminho? - perguntou
Miguel.
- Não tem nada indicando dessa vez, o jeito é procurar! - disse Hulfral.
- Pode ser um labirinto, pode haver centenas de caminhos! Não é muito inteligente procurar sem saber aonde ir! - disse Lucas.
- Não temos outra escolha, vamos andar e decidir, eu acho melhor irmos por um desses três onde corre água junto ao caminho, vamos por este. ordenou Miguel apontando para um dos três caminhos.   
- Eles andaram por cinco minutos até verem que não havia saída naquele caminho, apenas uma parede de pedras,  voltaram e foram por outro, esse outro foi mais longo até chegarem a um ponto onde havia uma passagem estreita, onde só entrava um homem por vez, e tinha um formato redondo. Miguel entrou primeiro, mas quando entrou a passagem se fechou, e o chão onde os outros estavam desabou, era uma armadilha, onde o fundo do buraco onde caíram havia estacas, onde dois dos Tigres se machucaram, mas ninguém foi empalado. O buraco era muito fundo, tinha uns 5 metros de altura e eles não conseguiriam subir pois as paredes eram muito lisas, então acharam na parede do buraco um túnel,  mas ficaram com receio:
- E se entrarmos ai e o chão abrir de novo? - retrucou Lucas.
- A maneira é tentar - respondeu David.
Eles entraram e o túnel levou-os a vários caminhos, onde eles já estavam acreditando não ter mais fim. Eles chegaram até uma sala onde tinha vários manuscritos e uma porta trancada, a sala era revestida de ouro e a porta de uma madeira muito resistente. Quando o ultimo deles entrou na sala o buraco fechou, eles procuraram por uma chave para abrir a porta, mas era uma tarefa difícil por causa da bagunça da sala.
Enquanto isso, Miguel estava em outro túnel, onde o único jeito era continuar a andar, o estranho era que naquelas caverna, tanto nos túnel quanto no buraco a areia irradiava uma luz, que iluminava o túnel. Ele seguiu até chegar a saída do túnel, onde encontrou um corredor, que estranhamente estava iluminado por tochas e era todo feito de ouro. Ele seguiu até ouvir passos, esperou, e quando os passos chegaram perto ouviu um rugido bem alto, era um animal carnívoro, muito parecido com os encontrados na floresta, só que esse era menor, ele avançou em Miguel que desviou do animal que avançou agora em outra pessoa, dona dos passos ouvido por Miguel, que se vestia como um rebelde, tinha cabelos pretos, e aparentava ter uns 50 anos (uns 20 anos de aparência humana). Miguel disparou contra o animal antes que ele machucasse o rebelde, que olhou para ele, esperando receber um tiro também, mas Miguel guardou a arma e disse:
- Seja mais rápido da próxima! 
- Não vai me matar? 
- Não, mas preciso saber, o que tem da direção que você veio?
- Nada, chega em uma parede com umas inscrições antigas que contam histórias da construção e da espada.
- Seria interessante ler, mas tenho outra coisa pra fazer. Está acompanhado?
- Alguns homens, mas me perdi deles, e você. - disse o rebelde levantando.
- A mesma coisa, qual seu nome?
- Kalz, e o seu?
- Miguel, acho que já devia saber.
- Sim, já sabia, mas então Miguel, vai me matar, me prender ou o que? Estou desarmado.
- Você não oferece nenhum risco, então se quiser me seguir me siga, pode ser útil se vir algum daqueles com fome.
 - Acha mesmo que vou andar com você e ficar tranquilo?
- O que você quer? Que eu te mate? Se quiser eu posso fazer.
- Não, então vamos seguir e ver até onde isso vai.
Assim eles andaram pelo corredor até uma porta que dava em um lugar aberto, iluminado mas estranhamente seu céu dava num teto de pedra que iluminava o local, como se ali fosse uma estufa ou algo assim, porém dentro da terra, era uma mata e um caminho que levava até um templo, o tal templo da espada, mas estava muito longe e o caminho era todos ziguezagueado:
- É lindo, esse lugar é incrível! - comentou Kalz. 
- É sim, o caminho é estranho, alias, muito estranho, mas acho que aquele templo é o que todos procuramos, melhor cortar caminho pela mata - disse Miguel.
- Melhor seguir o caminho, está muito estranho, deve ter um motivo! 
- Está com medo? - provocou Miguel.
Ele colocou o pé na mata e quando apertou sentiu seu pé aquecer, ele tirou, arrancou o mato do e viu que abaixo do mato havia uma camada fina de terra e depois era apenas lava, o que explicava a necessidade do caminho.
- Então, você está com medo? - provocou Kalz.
- Melhor seguirmos o caminho - respondeu Miguel.
Eles seguiram, mas já era tarde, e estavam cansados demais, e curiosamente, aquele teto começou a escurecer. O que tornaria tudo escuro se não fosse a lava que mesmo embaixo das plantas iluminava com uma cor vermelha. Os dois sentaram e decidiram descansar um pouco.