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domingo, 20 de janeiro de 2013

Eterna - Guerra Civil - Parte XVI

A Peste do Gesso - Parte 2


Miguel chega a Cidade da Paz, um lugar lindo, todos os edifícios eram revestidos de gesso, o que dava a cidade um tom branco. Outrora chamada de Cidade Branca por causa de sua cor, logo após a Guerra Eterna-Imortal, onde as duas raças lutaram em Cidade Eterna e na então chamada Cidade Branca, após a guerra, onde os Eternos derrotaram as forças em Eterna e fecharam as passagens para aquela dimensão, isolando Aonk, dimensão dos Imortais, de todas as outras dimensões, Cidade Eterna estava cheia de mortos, mas em Cidade Branca, por causa do gesso, o sangue havia manchado tudo, onde havia apenas branco, o vermelho se ressaltou, manchou aquela cidade, uma cena horrorosa, onde os seus moradores mudaram seu nome para Cidade da Paz, uma ironia e também um pedido!  
Chegando em Cidade da Paz, onde Cesário comandava os resistentes, o próprio Cesário o saudou:
- Miguel, graças ao Criador você chegou, como foi a viagem?
- Não fale assim comigo, sei que nem eu ou você está feliz por eu estar aqui, e só estou aqui porque esses Eternos precisam de mim!
- Não fale assim, como se fosse meu inimigo, somos amigos, sei que errei, mas fiz o que achei necessário!
- Errou? Você abandou eu e meus homens para morrer no gelo.....
- Seus homens? Esses homens servem a Eterna, não estão sob sua vontade!
- Pergunte a eles quem eles obedecem, eu não precisei de você ou de nenhum daqueles idiotas Guardiões, eu e MEUS soldados conseguimos fazer o que vocês não fizeram! 
- Não esqueça quem é que manda moleque, não queria ser um novo Filipe!
- E quem manda? Você? Os outros Guardiões?
- Você é o mais novo, o ultimo a falar, se eu não tivesse te apoiado você nem seria ouvido, não teria nem um posto em Cidade do Inverno, você estaria fazendo o que os soldados fazem, obedecendo e indo a batalha! 
- Acha que não estou fazendo, acha que vejo meus homens morrerem em Inverno? Não, eu levanto minha bunda e vou morrer com eles, e talvez eu morra, mas não posso sentar como vocês tem feito!
- Você é jovem, e muito arrogante, tem muito o que aprender, agora se não for pedir muito, vá ao laboratório falar com os bacteriologistas!
- Essa conversa ainda não acabou Cesário! 
- Esse idiota vai dar trabalho, mas preciso dele agora, espero que não tenha que tomar medidas drásticas com ele. - Disse Cesário ao seu comandante depois que Miguel se retirou!
Quando Miguel chegou no laboratório  começou a entender o caso, ele tinha visto algumas informações, mas era muito mais complicado do que ele pensava, então pediu para os bacteriologistas saírem para ele ficar mais concentrado. Depois de um tempo, ele mandou chamar David.
- Mandou me chamar Guardião?
- Não precisa falar assim só porque esta aqui, me chame como sempre, não precisamos mostrar nada para os homens de Cesário!
- Tudo bem, mas porque me chamou, estava quase conseguindo uma boa refeição e um encontro com um enfermeira daqui!
- Isso é mais importante, e depois, você não ia conseguir mesmo, mas sem brincadeira, preciso que você investigue algumas coisas para mim, já chamei alguns homens dos Tigres Brancos para se infiltrarem e descobrirem certas coisas, mas você precisa descobrir algo rápido para mim.
Depois disso Miguel foi conversar com os cientistas porque para fazer uma vacina contra a doença, eles teriam que conseguir coisas que ficavam depois da Muralha Selvagem, um lugar em Eterna que separava a Eterna habitável, e a Eterna Selvagem, lugar onde grandes feras viviam, dinossauros e outras feras.
No segundo dia, Miguel recebeu a visita de uma pessoa inesperada, e que ele não tornaria a ver por muito tempo!  

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